segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Divagações Artísticas/Solidificação


Por:Mario Jaymowich | bandazazu@yahoo.com.br    

Eu não posso me esquecer da Entrega,
Da solidificação da entrega.
Da reciprocidade exata, da atração...
Toda escolha é errada e o teu sorriso é incerto!

Tudo passa pelo silêncio, me entrego...
Vôo pela imensidão do Ar;
Despindo a noite, e os mistérios da noite,
Entrego-me!

Não posso me esquecer que depois da noite,
Vem o dia; perco integralmente meus sentidos...
Talvez eu também tenha me esquecido da entrega;
Da atração, da reciprocidade e da noite!

Os meus olhos perdem o controle do horizonte,
Quando encontro seus olhos...
Quero a entrega, a solidificação exata!
Não posso me esquecer da entrega e do que é divino por dentro.

domingo, 18 de dezembro de 2011

É Tatibitate/... estranha forma de vida ...


Por: Osiris Duarte
Osiris Duarte | duarte.14@ig.com.br


coração independente,
coração que eu não comando;

porque insistes em correr,
se não te acompanho mais ... ???

sábado, 17 de dezembro de 2011

IMAGINAÇÃO DE ADOLESCENTE NA TROCA DO ANO NOVO!



POR:CARLOS COSTA | CARLOS_BEZERRA47@HOTMAIL.COM


Adolescente, época de namoradas, cinemas, festinhas e outras coisas próprias da época, imaginava a troca do ano velho pelo ano novo como se fossem um velhinho carregando às costas, amarrada em um bengala, todas as dores e horrores do mundo em um grande pano em forma de saco e um garoto novo e faceiro chegando e ambos se cruzando nessa passagem e se olhando em silêncio.

Muitas vezes fiquei acordado até meia noite só para ver essa troca do “ano velho”  pelo “ano novo” e nunca consegui presenciá-la, por mais que tentasse, piscando o olho para não dormir. Minha imaginação de adolescente também deveria ser a mesma de todos os garotos da mesma idade, entre 13 a 14 anos. Embalando e aguçando à imaginação, sempre via nos jornais que vendia à época, pelas ruas de Manaus, charges sobre o assunto desenhadas por vários profissionais que as produziam.

Uma dessas charges, em especial, me marcou muito, desenhada em A CRÍTICA, pelo inesquecível chargista “Miranda”,  mostrando um velhinho carregando às costas um saco cheio que, em minha vasta imaginação da época, entendi serem os problemas do mundo, as guerras, as catástrofes, os problemas políticos enfim, sendo levados embora, e um outro garoto novo e todo faceiro, entrando. Nenhum falava com o outro! Daí a imaginação que passei a ter sobre o assunto. Que imaginação fértil eu tinha!

Já “taludo”, com meus 17 anos, nunca consegui ver essa troca do ano velho pelo ano novo pois para mim, tudo se dava através da magia de fogos de artifícios. Mas nunca entendia direito a razão dos fogos. Será que para para comemorar a ida do “velinho” levando as coisas ruins ou comemoravam apenas o garoto que estava chegando, cheio de planos, desejos de paz, luz, felicidade.  Até hoje não entendo ainda a razão dos fogos de artifício!

Depois vinham as práticas de “despachos”, “macumbas”, “urucubadas” e, logo, sempre no início do novo ano, recomeçavam as tragédias naturais, as mortes, as guerras, assaltos, assassinatos, sequetros, drogas e tudo mais. Ou seja, tudo o que o ano velho transportara às costas. Era minha imaginação!

E o novo ano, sofrendo as dores do mundo mais uma vez, envelhecia rápido, a barba e o cabelo cresciam e ao término de mais um trabalho insignificante, com seus 365 anos de vida, o novo se tornava velho e era novamente substituído abruptamente – em minha imaginação - pelo ano novo. E tudo recomeçava exatamente igual!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Reflexões/Educação: a trancos e barrancos



Por:Ieda alkim | ieda@betimcultural.com.br
www.escritoraieda.blogspot.com


Depois da veiculação da notícia sobre crianças flagradas comendo no chão em escola de Tavares, no Sertão da PB,  ficamos cada dia mais inconformados com o caos da Educação no Brasil. Ficamos inconformados, sim, pois sabemos que educação é algo que não traz votos, mas apenas conhecimento,  liberdade e, como diz Maquiavel, “conhecimento é poder”.

Desde Cabral, a burguesia não permitia a educação para todos, até os livros precisavam de autorização para serem impressos e não eram produto fácil de comprar. Hoje, no neoliberalismo que vivemos, com a ausência cada vez maior do Estado, a educação vai a trancos e barrancos e quem faz a diferença é o professor heróico que  continua em sala de aula. 

O caso da Paraíba é apenas um em milhares de outros que existem no Brasil. Afinal, para que se preocupar com crianças estudando, se isso não dá dinheiro para ser roubado, desviado! O que realmente interessa no momento, é lucrar com os megacontratos para a copa do mundo, com as propinas dos empresários e das ONGs do “transportes”,  do “trabalho” e até da “cultura” para nosso espanto! -  merenda escolar e cadeiras para estudantes é café pequeno!

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”  Paulo Freire


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Diversos/Blá blá blá


Por:ClaudemirFerreira/ claudemirjoseferreira@yahoo.com.br
claudemirletras.blogspot.com


Espaço reservado aos partidos políticos.

Candidato do PT.

Companheiros e companheiras ,  blá,  blá  blá  blá, blá, blá  blá blá blá bla´,  blá blá, blá blá blá------------- blá blá blá blá blá, blá blá, blá blá, blá blá blá blá blá, blá blá blá blá blá blá ,,,,,, blá blá blá. Sendo assim, blá blá blá blá blá blá blá,          blá. Obrigado á todos, e conto com seu voto no dia da eleição.

 Candidato do PSDB.

Brasileiros e brasileiras,  blá,  blá  blá  blá, blá, blá blá blá blá blá blá blá,   blá blá, blá,blá blá blá blá blá blá blá blá----------------, blá  blá blá blá blá blá blá blá blá, blá blá blá, blá blá, blá blá,,,,, blá blá blá. Portanto, blá blá blá blá blá blá blá,      blá. Obrigado a todos, e conto com seu voto no dia da eleição.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

GLORIFICAR A DEUS


Por:Marco Aurélio | marcoaurelio_vini@yahoo.com.br

Glorificar a Deus é se manifestar em prol das coisas boas.
É ser justo!
Buscar sempre alternativas para incentivar a vida.
Sobretudo, é ser honesto!
É semear a realidade, sem ludibriar!
Sonhar, mas não apenas!
É saber que, um só Deus servi à todos.
Por isso, não há uma igreja que tenha maior privilégio!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Então é Natal!


Por:Débora Gabriele | deboragabriele@hotmail.com


O natal chegou e também o momento de reflexão sobre o que fizemos da vida durante o ano que se passou e o que esperamos para ano que se aproxima. Mesmo nada mudando, pois o decorrer dos dias são os mesmos, nos enchemos de novas esperanças na expectativa do novo, como se este significasse um novo momento em nossas vidas, um novo começo.
  

Ficamos mais envolvidos uns com os outros, seja pela emoção que a data nos provoca ou pela antipatia de perceber que todos agiam de certa forma durante o ano e no fim dele parece que vem a redenção de todos os pecados já cometidos. As pessoas se propõem serem melhores, se tornam mais caridosas, dizem que amam, se abraçam, compram presentes, querem agradar. Porém, são coisas que não deveriam ter data marcada para acontecer. Contudo, não deixa de ser uma oportunidade de começar, começar a dizer mais o quando as pessoas são importantes, de se permitir envolver mais ao clima familiar e emotivo que remete o natal. 

O significado do natal vem perdendo sua base cristã que é nos remeter ao nascimento de Cristo e o que isso significou para a humanidade, ou seja, o momento de refletir sobre suas próprias atitudes e ideias. Valores como a compaixão pelo outro, a esperança, a caridade e o amor, às vezes são esquecidos durante o ano pela correria da vida cotidiana, pelo egocentrismo do qual nos cercamos e pela falta de compaixão pelo outro ou excesso de egoísmo. 

Então, é feito o convite à reflexão. A reforma intima é mais importante que a tentativa de se fazer uma revolução social. Não se pode mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos, isso sim já é um começo que permite que coisas em nível maior possam ser modificadas em prol do melhor. 

*Os textos publicados no DIÁRIO RBC são de responsabilidade de seus autores.