sábado, 3 de setembro de 2011

CONTRATO DE RELACIONAMENTO

Não quero ser o responsável por sua felicidade, mas quero fazer parte de sua felicidade. Não quero ser seu, nem que você seja minha, mas que sejamos apenas complementos.
Não quero lhe mostrar um caminho a ser seguido, mas que enxerguemos juntos os mesmos caminhos.
Não quero criticar, mas quero ser criticado se por um descuido me ver longe de você.
Não quero ser solução dos problemas, mas quero compartilhá-los para juntos amadurecermos.
Não quero que minhas vontades prevaleçam, mas que as nossas vontades se tornem as mesmas.
Não quero ditar regras, mas que o diálogo seja à base de nossas decisões.
Não quero promessas, mas que o sentimento seja maior que qualquer vaidade que possam compor nosso ser.
Não quero apenas pensar na paz, mas quero me entregar intensamente à paz que nos rodeia.
Não quero secar suas lágrimas, mas que tamanha emoção me contagie para choramos juntos a mesma tristeza ou alegria.
Não quero apenas compreender, mas ser compreendido nos momentos de aflição.
Não quero apontar erros, mas que os mesmos sejam percebidos para que possamos juntos corrigi-los.
Não quero ser melhor ou pior, mas quero me igualar a você.
Não quero gritar, mas quero que me ouça quando me trancar no silêncio.
Não quero o impossível, mas que busquemos novas possibilidades.
Não quero viver apenas só, enfim quero estar sempre ao seu lado, carregado pelo amor que nos acompanha e se fortifica a cada dia, mais e mais...

Por:
Marco Aurélio | marcoaurelio_vini@yahoo.com.br

 

DEUS ME MANTÉM VIVO!


Charles Plumb, piloto americano cujo avião foi derrubado, e depois foi preso e torturado na Guerra do Vietnã, tem razão em reconhecer em suas palestras, que o humilde marinheiro que diariamente lhe dobrava o pára-quedas, no porta aviões, salvou-lhe a vida.
Eu, depois de onze delicadas cirurgias no cérebro, trombose na perna, acidente vascular cerebral, reumatismo, também afirmo que Deus sempre dobrou meu pára-quedas da vida e sempre me permitiu vivê-la. Mais até do que eu sou merecedor!
Criança, ainda, dado como morto e colocado dentro de um caixão por três vezes, com vela na mão, choradeira em volta, agora entendo que Deus me trouxe à vida.
Também quando fui diagnosticado com  empiema  subdural bilateral crônico, uma coleção de pus entre a cavidade do cérebro e do crânio, depois câncer em metástase, Deus também esteve a meu lado, cuidando de mim e dando-me de novo um sopro de vida e dobrando  carinhosamente o meu pára-quedas da vida.
Minha esposa, filho e os amigos – não nego, também foram importantes em minhas rápidas recuperações, mas Deus sempre guiou a mão de meus médicos na terra, Dr. Dante Luiz Garcia Rivera, em Manaus, e Drs. Antônio Almeida e Valéria Moio em São Paulo.
Destaco um quadro a óleo sobre tela, existente à entrada do corredor que dá para a sala aos fundos do médico paulista Antônio Almeida, no qual ele mandou se pintar operando, mas guiado pelas mãos de Deus!

Isso marcou muito e me deu mais confiança no médico, que reconhecia não ser um Deus, mas quando operava, era guiado pelas mãos Dele.
Hoje, posso garantir: estou vivo por um milagre de Deus! Viverei assim até o dia em que Ele vier me buscar; mas não quis até agora.
Não nego que, no meu caso, a medicina foi importante, mas o que seria da medicina sem a fé em Deus? Medicina e fé têm que andar sempre lado a lado, não podem se separar. A medicina opera; mas a cura é de Deus!
Sempre houve uma discussão entre ciência e religião, mas isso é bobagem diante da fé!
Não se precisa mudar de religião, basta acreditar em um Deus, afinal, todas as religiões levam a um único Ser.
O Deus que acredito é indivisível e sempre se chega a ele pela fé, não pela religião. Meu Deus é único e de todos, e por isso digo: Deus me mantém vivo porque ainda tem algum propósito em minha vida e ainda vai mostrar-me. Tenho certeza!

Por:
Carlos Costa | carlos_bezerra47@hotmail.com
*Os textos publicados no DIÁRIO RBC são de responsabilidade de seus autores.