O ditado árabe diz: “enquanto não conheceres o inferno, o céu não te será suficientemente bom”. Ou, como escreveu o poeta Drummond (Carlos D. de Andrade): “eu era feliz e não sabia”.
Ser feliz e não o saber, não significará felicidade, aliás, não significa absolutamente nada. Dizem que só a dor é positiva.
Pois então através dela (a dor), é que se saberá o que é não sentir dor. E não se trata de dor física.
Diz a letra da canção: “se eu quiser falar com Deus ...”; “tenho que lamber o chão ...”; “tenho que me achar medonho ...”
Aliás, metaforicamente falando, quando se tiver consciência do que é inferno, é que se imaginará o que poderá ser o céu, ou, o que é o céu, caso já se tenha estado lá.
Em 1 Timóteo, 6 – 7.8, se lê: “pois nada trouxemos para este mundo e dele nada levaremos; por isso tendo o que comer e com que cobrir-nos, estejamos satisfeitos”.
Tem gente que morre de velho sem chegar até aí. Uns, talvez, por somente terem tido, unicamente o que comer e o que vestir, conformam-se e/ou submetem-se. Entretanto, aquele que teve bem mais do que tão somente o que comer e o que vestir, para depois, unicamente possuir o que comer e vestir, este sim, terá consciência de inferno e saberá de como é o céu, ou, de como o céu terá que ser.
Este poderá dizer que é feliz e sabe ... que é feliz.
Por:
Osiris Duarte | duarte.14@ig.com.br
Osiris Duarte | duarte.14@ig.com.br