Conversando com um
amigo sobre o projeto sobre a pedofilia, que desenvolvo em Betim e em algumas
cidades de São Paulo, e que é tema do meu último livro NO LIMITE DA ALMA,
lançado em 2007, ele indagou: Seu projeto é tão simples, que não interferiria
economicamente e muito menos na grade de ensino; por que ainda
não está implantado? Refleti por um momento
na resposta e disse: Porque é simples demais e não tem nenhuma conotação
política, sou apenas uma cidadã tentando fazer a diferença na vida de algum leitor
e/ou ouvinte.
Mas no que
consiste o projeto “Pedofilia na Educação? A Constituição deixa claro, a partir
do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente,
Art. 4º da Lei Federal 8.069/90,
que é “dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária.”
Pois bem, se é
prioridade absoluta efetivar direitos às crianças e adolescentes através da
educação e que seja pela educação, é que eu, “enquanto parte da sociedade”,
também use meus conhecimentos para denunciar e informar sobre um dos crimes
mais bárbaros e desumanos: a pedofilia.
Vamos refletir? Nossas
crianças e adolescentes passam grande parte de suas vidas dentro das
instituições de ensino. O ECA foi feito para que as crianças e os adolescentes
conheçam seus direitos e deveres. Um desses direitos é reconhecer crimes
cometidos contra elas (Art. 225): a exploração sexual, atos libidinosos,
pornografia infantil, pedofilia etc. (Art. 240, 241 e 244 do ECA).
Lembro que a ação de se
tornar acessível essa informação para nossas crianças e adolescentes contra a
pedofilia, impedirá de alguma forma que elas sejam seduzidas e ou molestadas
por adultos e, principalmente, salvaguardando-as também da pedofilia
intrafamiliar.
Por
Ieda alkimim | ieda@betimcultural.com.br
www.escritoraieda.blogspot.com