Como vencer um inimigo de localidade geográfica incerta? Um inimigo que não vem ao seu encontro, que você não sabe onde está, mas você sabe que ele, com certeza está te observando, procurando uma brecha em sua armadura, para te acertar em cheio quando você menos espera. Talvez estas sejam algumas das preocupações não só do serviço de inteligência norte-americano, mas de toda a população dos estados unidos, quando se trata de seu principal inimigo declarado, a Al-Qaeda. Em 1º de maio de 2011, os Estados Unidos conseguiram uma vitória significativa, mataram Osama Bin Laden, líder da organização. Não houve enterro. O seu corpo foi jogado ao mar. Disseram que assim foi feito, para que não haja um local onde simpatizantes, ou seguidores, pudessem se encontrar para manter sua memoria, e seus ideais. Matar Bin Laden parece não ter sido suficiente. Querem também destruir o que ele representa, ou seja, o fato de que os Estados Unidos não são um país invulnerável. É possível matar um homem, mas é possível matar uma ideia? A Al-Qaeda com certeza enfraqueceu, mas não foi vencida. O que irá acontecer, só o tempo dirá. Quando Saddam Hussein foi capturado, não houve nos Estados Unidos, a mesma manifestação popular que houve , quando Barack Obama deu a notícia de que eles haviam matado Bin Laden. A população saiu em peso até ruas para comemorar. É compreensível tal atitude, mas não admirável. Mas eles não estão livres do terror. Continuam assustados, mesmo depois da euforia causada pela morte do líder da A-Qaeda, pois sabem que enfrentam um inimigo que opera abaixo do radar. Mas talvez nada ocorra. Pode ser que a organização se enfraqueça e não consiga mais se reorganizar, planejar e executar novos ataques. De qualquer forma é difícil de dizer. Por isso os norte-americanos vivem em constante estado de alerta. Ainda bem que sou brasileiro.
Por:
Claudemir Ferreira | claudemirjoseferreira@yahoo.com.br
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