quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TRAGÉDIA NA ESCOLA


Por:Marco Aurélio | marcoaurelio_vini@yahoo.com.br

Hoje testemunhamos uma lamentável cena que de certa forma relata a realidade das escolas do Brasil. A escola pede socorro, grita e chora com seus professores cansados, submissos a todas as autoridades, inclusive, as impostas por alunos sem perfil para se enquadrarem a proposta da disciplina, do aprender a viver em sociedade. Talvez, se voltássemos a antiguidade onde a escola era vista como o seleiro da sociedade, e que todos os  valores eram voltados para a educação, certamente, perceberemos a doação e o respeito pelo professor, sem a promiscuidade de enganá-lo dizendo que o atual sistema é funcional.   

Creio que a pluralidade, de certa forma, não atende os dois lados: de um a escola e do outro a sociedade.  Tal sociedade aprisiona a escola as suas regras e oprime o formato pacifico para lançar uma diversidade conturbada, alienada ao erro por não justificar a correção.

Penso! Como será o Brasil de amanhã, se não ditarmos as regras, se continuarmos de olhos vendados pelo consumismo, empolgados com o carro novo na garagem, com a casa que compramos e com quanto de dinheiro alimentamos a poupança, cada dia mais gorda!

As bestas de mentes doentias, incapazes de se libertarem do mundo virtual, a viver a realidade estão à solta. Estão carregando suas mentes com balas e metralhadoras, pois desconhecem o cheiro de uma flor. Estão se regando em drogas por desconhecer os efeitos de um esporte. Está a deriva no embalo de um estupro, pois desconhecem o prazer da conquista. 

Ficamos ansiosos, no intuito de valorizar os professores, e principalmente, dar maior valor a escola para que a mesma admita pessoas com perfil comum, seletivos e prontos para saber de seus limites,  amparados  por uma só lei. Com isso de fato, nos veremos como nação!

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