Por: Ieda Alkimim / ieda@betimcultural.com.br
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O assunto que vamos tratar nesse artigo não se refere ao livro infantil “Lixo amontoado, rato assanhado” que Gil Bertho Lopes e eu escrevemos. Mas o tema é apropriado para falarmos do amontoado de lixo que vem incomodando moradores de diversas regiões de Betim. Tal é a indignação por aqueles teimam em continuar jogando lixo e entulhos nos lotes vagos que não poderia me calar!
Há alguns meses, liguei para o Regional Alterosas para falar da quantidade de entulho que estão jogando próximo a construção de dois empreendimentos importantes para a cidade: a Escola Nova Canaã e a Sede da ABEL- Academia Betinense de Letras. O lixo tomou conta dos lotes vagos e, agora, está no meio da rua e ninguém toma nenhuma providência.
Ao ligar para a tal regional, me informaram que de vez em quando limpam, mas que nós temos que anotar o número das placas dos carros e caminhões para que eles possam advertir e multar os infratores.
Fiquei chocada com a informação. Então nossa limpeza urbana não é obrigação do poder público através dos impostos? Não é obrigação de o município ter equipes de fiscalização e elas mesmo multarem no local esses indivíduos inescrupulosos “persona no grata” ao meio ambiente, à limpeza urbana... Além dos entulhos, há riscos de várias doenças como a dengue e leptospirose: no lixo, ali jogado, tem de um simples papel a ossada de animais.
Acorda Regional! Será que vocês querem que anotemos o número das placas das carroças que também jogam lixo por lá?
“O homem é o que pensa o dia inteiro. Encha-se alguém de lixo, e tudo que produzirá será monturo”. (Ralph Waldo Emerson)