Quantos sonhos percebidos, amadurecidos na fonte da
sabedoria, embrulhados com a emoção de cada ano. É a vida revelando a estrada
dos aconchegos sem nome, renomeados outrora ou não! Berço de luz, de toda
esperança, de ser! Quantas iguais, outras tantas tão diferentes, é vida com
apreço germinando a esperança de se renovar através do mesmo sangue a
multiplicar-se. É a lentidão das horas equiparadas à rapidez dos milésimos de
um segundo, sinonimamente indicando soma, e sinônimos de natureza cultivada por
Deus. É o não saber de onde veio nem mesmo pra onde irá, por isso mesmo, o
importante é saber onde está. A trajetória exige maior atenção!
"MESMO PACIFICADAS," ROGAI POR NÓS
Por:Carlos Costa | carlos_bezerra47@hotmail.com
Os morros cariocas pacificados, ocupados por batalhões policiais do Exército, continuam sendo pontos de venda de drogas. Isso ficou claro nas imagens exibidas em rede nacional, mostrando traficantes agindo à luz do dia no interior de uma das comunidades “pacificadas”. Ou os traficantes continuaram dentro das favelas ou voltaram a residir aos locais para continuar seus “negócios” ilícitos, agora protegidos pela polícia.
Mesmo que a polícia vasculhe tudo e prenda fuzis, metrabalhadoras, pistolas ponto 40, o tráfego não desaparecerá completamente. Onde há o usuário, sempre existirá a pessoa para sustentá-lo em seu vício. Essa uma complicada equação a ser resolvida, infelizmente! Mas não será enquanto os Aparelhos de Estado não assumirem seus legítimos papeis.
“Mesmo pacificadas”, rogai por nós, parodiando desfile de Joãozinho Trinta pela Beija-Flor que, mesmo tendo o seu Cristo Redentor proibido, por pressão da Igreja Católica, o carnavalesco desceu a avenida do samba com a imagem coberta com um pano preto e, em letras brancas, escrito: “mesmo proibido, rogai por nós”! Um inteligente e irreverente protesto de Joãozinho Trinta contra seu enredo, produzindo mais efeito, talvez, do que se a estátua se apresentasse descoberta.
Os problemas sociais continuarão existindo e vão permanecer dentro dos morros pacificidados até que todos os serviços sociais dos Governos possam ocupá-los, oferecendo gratuitamente, cursos de cidadania, educação, esporte, saúde e lazer. Excetuando cidadania – um processo complexo solidificado na “Revolução Francesa”, mas que teve sua primeira origem na Inglaterra – e a educação, que também não oferecem, os demais itens de esporte, saúde e lazer, os traficantes desalojados já ofereciam às comunidades onde atuavam.
Para ajudar a polícia a exterminar o tráfico dentro das favelas, o povo pode começar a exercer sua cidadania, denunciando esconderijos e bocas de fumo mantidas por traficantes.
Não é só isso, enquanto os Governos continuarem e tomar decisões políticas e não planejadas, identificando os pros e os contra de suas medidas, continuaremos presenciando o tráfego de drogas, as mortes no trânsito, hospitais sem leitos e as mortes, mesmo com medidas judiciais. Enfim, Cristo, mesmo proibido pelo Governo atual, “rogai por todos nós e proteja-nos dessas mazelas!”