Desde o começo de minha existência faço parte de você. Mesmo sem sequer me conhecer, já lutava por mim. Pedia a Deus em silêncio para que eu nascesse saudável, mas que importa isso, mesmo que me faltasse às pernas ou outra parte que fosse você certamente, estaria pronta a amparar-me em seus braços, sem qualquer preconceito, e assim ainda, agradeceria a Deus pelo filho querido!
Mãe igual a você não tem! Tão capaz de abrir mão do pouco alimento que tem para nutrir seu filho como se nutrisse você! Capaz ainda de oferecer seu único cobertor nas noites mais frias para agasalhar-me, como se agasalhasse o próprio coração!
Sabe mãe! É difícil medir seu sofrimento quando a vida me castiga, quando as portas se fecham, pois percebo sua angustia por não ser o escudo capaz de proteger-me. E, mesmo que as pessoas lhe digam que, ‘’os filhos são criados para o mundo’’, para você seu filho sempre será uma criança, parte sua, jamais insubstituível!
Mãe, falar o que você representa, é falar das coisas boas em excelência. É justificar a presença de Deus, a comunhão, a doação, um amor incondicional. É juntar os melhores sentimentos numa mesma receita para criar-se em vida. Enfim, é deixar de existir para que o outro exista, e principalmente, feliz!
Por isso e muito mais, parabéns mãe, pela simplicidade de se doar, esquecendo-se da própria vida, a preocupar-se com a do outro, a lutar com unhas e dentes em prol de alegrias alheias, de realizações em partes suas! Sentimento igual não há!
Por:
Marco Aurélio | marcoaurelio_vini@yahoo.com.br
MEIO SÉCULO...
Meio século de vida:
CINQUENTA ANOS...!
Não estou triste; não estou alegre!
Estou vivendo os meus 50 anos de vida.
Vida sofrida, difícil é verdade...mas feliz!
Meio século de vida:
Não sei se choro; se abro um sorriso.
Acho que hoje tenho o direito de fazer tudo o que quero.
São cinqüenta anos de vida!
A velhice me ensinou a serenidade responsável; a família firme,
A percepção aguçada, a firmeza do caráter, a honestidade como princípio de vida
E a retidão como conduta firme e determinada.
Não sei se desabo no choro ou se abro um grande sorriso!
Não sei como terminar o meu poema também; portanto, só poderei dizer
"completei meu meio século de vida!"
A maior lição que tiro dos meus 50 anos é esta:
A vida começa aos 50! E ponto final!
Por:
Carlos Costa | carlos_bezerra47@hotmail.com